No início da tarde desta sexta-feira, os prefeitos de Joinville, Carlito Merss, e de Araquari, João Pedro Woitexem, encontraram-se para discutir o protocolo de intenções da integração do transporte coletivo entre as duas cidades. Hoje, os ônibus que fazem o transporte em Joinville entram por dois quilômetros na área urbana de Araquari, no bairro Itinga, o que não é permitido pela legislação. Não há um número exato de passageiros que usam o sistema.
Continua depois da publicidade
Uma proposta deve ser apresentada na quinta-feira da semana que vem ao Departamento de Transportes e Terminais de Santa Catarina (Deter) e à Comissão Especial de Transporte da Câmara de Vereadores de Joinville.
Segundo Woitexem, o impasse do protocolo de intenções continua sendo o local onde deve ser construída a estação de integração. A minuta do acordo, a qual “A Notícia” teve acesso com exclusividade, diz que o terminal deve ser construído na divisa entre os dois municípios.
O problema é que a divisa é praticamente uma curva sobre um morro e não resolveria o problema dos usuários que precisam andar até suas casas, em Araquari. O prefeito de Araquari vai propor que o terminal seja construído onde hoje é o ponto final do ônibus, em frente à loja de material de construção Miquelute.
Continua depois da publicidade
O prefeito de Joinville apoia a ideia, mas é preciso que haja uma série adequações nas linhas.
Durante a reunião, houve consenso em outros pontos, como a compensação financeira para o percurso que os ônibus da empresa que detém a concessão terão que percorrer com a integração consolidada.
O prefeito de Araquari se comprometeu a custear um subsídio previamente calculado em R$ 30 mil por mês para evitar reajustes aos passageiros da cidade e prejuízo à empresa concessionária de Joinville.
Os prefeitos estão otimistas e acreditam que, depois de 20 anos, finalmente o Deter aprovará as condições, e a integração poderá sair do papel.
Continua depois da publicidade
– Está correndo tudo bem, se continuar assim acho que sai -, diz Woitexem.
– Faremos o que for possível para resolver essa questão -, afirmou Carlito.
Segundo ele, o problema tem sido atender às exigências legais e do Deter para colocar em prática a integração.