Dez prefeitos da região Norte de Santa Catarina participaram da primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Regional (CDR) de Joinville, que ocorreu na tarde desta segunda-feira na cidade.

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O superintendente da região metropolitana da Grande Florianópolis, Cássio Taniguchi, apresentou o Estatuto da Metrópole e discutiu as vantagens e desvantagens da aprovação da implantação da região metropolitana de Joinville.

Se criada, as cidades passam a contar com organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum de forma integrada, além de promover uma governança interfederativa com o governo do Estado.

Segundo Taniguchi, os prefeitos demonstraram entusiasmo para criar uma agenda de discussões sobre a definição da área territorial que corresponderia a uma região metropolitana, tendo em vista as questões de meio ambiente.

Vantagens

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Um dos benefícios à população seria a mobilidade: com a implantação da região metropolitana, diminuiriam as tarifas de ônibus que circulam na região, facilitando o acesso das pessoas que ultrapassam os limites do município todos os dias para trabalhar em empresas de outra cidade. O caso é muito comum entre Joinville e Araquari, as duas cidades que apresentam mais viabilidade para este tipo de projeto.

Presença

Compareceram à reunião os prefeitos de Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Itapoá, São Francisco do Sul, São João Itaperiú, São Bento do Sul e da cidade-sede em caso de metropolização, Joinville. Secretários regionais de Joinville, Mafra e São Bento e os deputados estaduais Dalmo Claro, Darci de Matos e Kennedy Nunes também estavam presentes.

Contenção de gastos

A administração de São Francisco do Sul prevê mais redução de gastos. Depois da diminuição de 24 para 12 secretarias, levando a corte de pelo menos 120 funcionários comissionados, os carros do gabinete foram doados a entidades e apenas dez dos 125 celulares da Prefeitura foram liberados para uso.

Superlotação nos cemitérios

Não há vagas para novos jazigos nos dez cemitérios municipais de Joinville. As opções são o cemitério vertical localizado no Municipal do bairro Atiradores; nos cemitérios privados. Já o crematório ainda não está operando em Joinville. Apenas as famílias que já têm jazigos com espaços ainda conseguem vagas. A Prefeitura está prevendo lançar licitação de um ossário no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, no bairro João Costa. Nele, serão depositados os restos mortais de jazigos abandonados e, com isso, será possível abrir 1,5 mil vagas na cidade.

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* O colunista Jefferson Saavedra está de férias e volta a escrever neste espaço no dia 9 de fevereiro. Sugestões de notas e reportagens no período de ausência do colunista podem ser enviadas para a jornalista Claudia Morriesen pelo e-mail claudia.morriesen@an.com.br ou pelo telefone (47) 3419-2100.