Os complexos semafóricos contemplados pelo novo sistema automatizado de controle representam 80% da demanda de trânsito de Florianópolis. A afirmação é do prefeito Gean Loureiro, em entrevista ao Notícia na Manhã desta quinta-feira.
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Gean solicitou espaço para esclarecer a informação divulgada na quarta-feira de que o novo sistema cobre apenas 20% do total de sinaleiras da cidade, todas na parte insular. Segundo o prefeito, esses 35 semáforos estão justamente os pontos mais movimentados, e por isso escolhidos para a primeira etapa da implantação desse sistema. Em tempo: a empresa Brascontrol, contratada para implantar o sistema, cita 30 complexos, com base no contrato, mas a prefeitura está solicitando a inclusão de mais cinco.
“Às vezes a forma como é apresentada a informação pode gerar uma dúvida sobre o trabalho”, disse Gean. “Estamos trabalhando em 35 complexos semafóricos, que representam 80% do trânsito da cidade”, reforçou. Além disso, segundo ele, outro sistema vai monitorar todos os semáforos, mesmo aqueles não integrados à rede automatizada.
O prefeito garante que o sistema, desenvolvido pela UFSC, é o que existe de mais moderno. Os 30 (ou 35) complexos principais serão monitorados permanentemente por câmeras. A partir das imagens, um algoritmo define a sincronia a partir do movimento. “Hoje a programação que existe é pelo tempo. Mas o movimento nas cidades é dinâmico. É preciso análise e recuperação em tempo real”, defende o prefeito.
Sobre a ausência de no breaks, o prefeito afirma que solicitou à Brascontrol, contratada para implantar o sistema em 60 dias, um estudo para evitar prejuízos com eventuais quedas de energia. Na quarta-feira, o representante da empresa, Fábio Garcia, disse que não existe alternativa, mas que a falta de energia não costuma ser um problema na cidade.
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