O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt e a vice, Maria Regina Soar, receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 neste sábado (26). A aplicação ocorreu na Central de Vacinação do Parque Vila Germânica, logo após às 11h.

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Neste momento, podem tomar o imunizante na cidade pessoas acima dos 47 anos e os grupos prioritários. Como Hildebrandt tem 52 anos e Maria Regina 50, ambos agendaram um horário. 

– Vacinar é um ato de amor a si mesmo, mas mais do que isso, um ato de respeito com o próximo. Hoje o nosso sentimento de esperança pelo fim desse período difícil se renova ainda mais – disse o prefeito na ida à Vila Germânica. 

Os dois optaram por esperar alguns dias para fazer o agendamento por alguns motivos, como a possibilidade de ter reações à vacina, o que atrapalharia os compromissos de trabalho durante a semana. Eles tomaram a vacina Pfizer, cuja segunda dose deve ser aplicada em até três meses. O retorno de ambos será no dia 18 de setembro. 

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O mal-estar após as doses é considerado absolutamente normal por especialistas. Confirma as reações mais comuns.

Novo pico da doença em Blumenau

Nesta sexta-feira (25), números apresentados durante a live da prefeitura apontaram para um pico de contágio do coronavírus no dia 6 de julho, conforme projeção elaborada pela Unimed Blumenau. Mas o sinal mais preocupante vem dos hospitais.

Conforme o modelo estatístico, baseado em padrões das ondas anteriores, o número de pacientes em quadro grave deve crescer mais rápido que o número de casos detectados. E isso ocorrerá num momento em que os hospitais ainda sofrem com os reflexos da última onda de coronavírus.

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Pela projeção, num cenário otimista, serão necessários ao menos 78 leitos de UTI simultâneos para atender aos pacientes residentes em Blumenau e de outros municípios. Na pior estimativa, seriam necessárias 101 vagas. A cidade tem 66 leitos disponíveis, mais 28 leitos de guerra. Na sexta-feira, 53 vagas estavam ocupadas por pacientes.

— Se mantiver essa linha de elevação, talvez será um dos desafios mais difíceis que a gente vai viver na pandemia — disse o prefeito ao colunista Evandro de Assis.

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