O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, chamou de delinquentes os quatro funcionários de uma concessionária prestadora de serviço que furtaram pertences de vítimas dos desabamentos. O material recolhido foi levado para um terreno no bairro do Caju, zona portuária da cidade, onde ocorreu o saque. Todos foram demitidos.

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– Eu vejo com muita tristeza, com uma certa raiva. Os nomes (dos saqueadores) já foram passados para a polícia, e eles foram demitidos da concessionária lá do Porto do Rio – lamentou Paes.

O prefeito declarou ainda que não houve desleixo das autoridades em preservar o local onde o entulho foi depositado.

– Nós já fizemos uma reunião com a delegada Martha Rocha (chefe de Polícia Civil). Desde o primeiro momento, nós levamos os escombros para o quilômetro zero (da Rio-Petrópolis). O terreno está sendo protegido pela Polícia Militar, com auxílio de quatro câmeras permanentemente filmando e vigiando esse entulho.

A contratação de uma empresa para fazer a separação dos objetos pessoais e documentos de empresas e escritórios já foi definida, garantiu o prefeito.

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– Nós vamos cuidar disso. Depois a Polícia Civil assume com a Polícia Técnica para tentar definir as causas do desabamento. Nós até queremos o acompanhamento da Associação de Vítimas da Treze de Maio.

Representantes da Associação das Vítimas da Avenida Treze de Maio visitarão nesta terça-feira o depósito da prefeitura na Rodovia Rio-Petrópolis. De acordo com a entidade, os parentes das vítimas e pessoas que tinham escritórios nos prédios que desabaram serão avisados assim que objetos, documentos, cofres ou qualquer outro pertence forem encontrados. A associação colocou à disposição das vítimas da tragédia o celular (21) 8031-9212.