O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), virou réu no processo de investigação da Operação Mensageiro, que apura um suposto esquema de corrupção na licitação de lixo em cidades de Santa Catarina.

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Operação Mensageiro deflagra quarta fase com novas prisões em SC

O político foi detido em fevereiro, em Criciúma, durante a terceira etapa da operação. O seu vice, Caio Tokarsi, também foi preso na ocasião.

Outros três prefeitos investigados na Operação Mensageiro já tiveram a denúncia aceita e viraram réus: Deyvison Souza, de Pescaria Brava, Vicente Corrêa Costa, de Capivari de Baixo, e Luiz Henrique Saliba, de Papanduva.

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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) julgou, ainda nesta quinta-feira, o prefeito de Itapoá, Marlon Neuber — entre os suspeitos de participar do esquema de irregularidade na destinação de coleta de lixo, e preso na primeira fase da investigação.

O que é a Operação Mensageiro e o que ela apura? 

A Operação Mensageiro teve início em 6 de dezembro de 2022 e apura esquema de corrupção na licitação da coleta de lixo em cidades de Santa Catarina. Na primeira fase, quatro prefeitos foram presos: Pescaria Brava, Papanduva, Balneário Barra do Sul e Itapoá. 

A segunda, deflagrada em 2 de fevereiro, teve dois prefeitos presos: Lages e Capivari de Baixo. Na terceira fase, que ocorreu 15 dias após, o prefeito de Tubarão e o vice foram presos. Já na quarta, as informações preliminares apontam que os prefeitos de Gravatal, no Sul do Estado, Guaramirim e Schroeder, ambos no Norte, foram presos. Há ainda cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão.

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