O prefeito de Sangão, Castilho Silvana Vieira, foi afastado e teve bens avaliados em R$ 1,1 milhão apreendidos em operação da Polícia Civil nesta terça-feira (12). A investigação apura suposta fraude em licitações, peculato – ou seja, desvio de dinheiro público – e formação de organização criminosa.

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Esta foi a 3ª fase da operação Vale do Silício, que tem como alvo crimes relacionados aos contratos de informática na cidade. Segundo a Polícia Civil, além da prefeitura, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma residência. Foram recolhidos telefones celulares, outros dispositivos de informática e dinheiro em espécie sem origem justificada.

Os investigados estariam envolvidos em mais de 30 processos de fraude em licitação, peculatos, formação de organização criminosa e outros, segundo a apuração. Ao longo da operação, a 2ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção de Tubarão já cumpriu nove mandados de busca e apreensão, oito prisões e afastou dois servidores.

O prefeito de Sangão foi afastado por 45 dias, e, por ter foro privilegiado, o processo tramita no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A Câmara de Vereadores foi notificada para tomar as providências diante do afastamento.

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Participaram da operação desta terça (12) peritos da Polícia Científica de Santa Catarina e o apoio da Delegacia de Trânsito, crimes Ambientais e do Consumidor (DTCA) da PCSC de Tubarão.

Desdobramentos

A investigação deu origem a operação Cartel do Silício, que apurou o envolvimento de seis empresários no loteamento de contratos de informática de municípios. Eles teriam determinado o valor a ser praticado e o lote correspondente a cada licitante, contratando outros empresários e dividindo os lucros, para frustrar a concorrência. Essa operação cumpriu sete mandados de busca e prisões.

Prefeito de Sangão é afastado por suspeita de fraude em licitações e desvio de dinheiro público

Desdobramentos

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