O prefeito de Brusque, Paulo Eccel, assinou nesta segunda-feira dois decretos para manter o atendimento de emergência do Hospital Azambuja, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pela manhã, o hospital informou que a partir desta terça deixaria de fazer o atendimento, por falta de auxílio financeiro.
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No primeiro decreto, Eccel declara estado de calamidade e iminente perigo público na rede hospitalar de Brusque. No segundo, requer afastamento do atual grupo administrador da unidade e requisita todos os equipamentos e a estrutura para manter o atendimento à população.
Os decretos têm validade até o dia 31 de dezembro e podem ser prorrogados. Nesta terça, a empresa Actus Auditores, de Blumenau, contratada pela prefeitura, vai auditar as contas e formará um conselho para administrar o hospital.
O administrador Fabiano Amorim, que trabalhou na Unimed de Brusque, vai ser contratado pela prefeitura para comandar a gestão do Hospital Azambuja. Amorim vai se reunir por volta das 18h desta segunda com o corpo clínico da unidade para discutir o planejamento futuro.
O prefeito garante que o atendimento não será interrompido e prossegue normalmente nesta terça-feira.
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