Os servidores municipais de Joinville, que sereuniram em assembleia na última semana, decidiram por unanimidade decretar estado de greve dos trabalhadores. O Sindicato dos Servidores de Joinville (Sinsej) rejeitou a proposta da Prefeitura em relação à Campanha Salarial 2015, que previa uma reposição de 8,34% do INPC parcelada de maio a dezembro.

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Para o prefeito, desde o início de sua gestão, falta de diálogo com o servidor nunca foi um problema.

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– Historicamente, essas rodadas de negociação são intermediadas por representantes do prefeito, que não participa. Eu fui em todas, desde sempre. Como administrador do setor privado, tenho meus anos de experiência sindical e sei que o “olho no olho” é importante – disse o prefeito.

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Em sua análise, Udo acredita que a grande dificuldade é, de fato, a falta de um denominador comum. Entre outros tópicos da pauta de reivindicações, o Sinsej cobra a reposição da inflação mais um ganho real de 5%.

A direção também considera inegociável a reposição imediata da inflação em vez do parcelamento. Quatro rodadas de negociações já foram realizadas desde que o Sinsej entregou a pauta de reivindicações à Prefeitura, no início de abril.

– Nós tivemos sim avanços desde que assumimos o volante de Joinville, mas é importante entender que algumas reivindicações da categoria, apesar de parecerem simples à primeira vista, têm um impacto gigantesco nos cofres municipais. A receita do municipio caiu e a despesa aumentou. Houve aumento real no ano passado, mas não poderíamos prever a recessão econômica nacional de 2015.

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Com o estado de greve decretado pelo sindicato, a próxima rodada de negociações, agendada para esta quinta-feira, será fundamental para que se evite a greve dos servidores. Para o prefeito, o grande desafio da prefeitura é mostrar que precisa haver flexibilidade de ambas as partes para que haja acordo.