O Círculo Ítalo-brasileiro de Santa Catarina terá sua sede — um sobrado localizado na Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis — restaurada. Com projeto iniciado em 2017, iniciativa foi aprovada Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, para modernizar as instalações e adequar edificação às atuais normas de acessibilidade física.
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A etapa atual do projeto teve início no final de 2022, com recursos do Grupo DASS Sul Calçados e Artigos Esportivos, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Engie e de pessoas físicas que utilizaram os benefícios fiscais da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Já foi iniciada a projeção arquitetônica e a fachada foi reformada após obra emergencial.
Atualmente, são feitos os projetos luminotécnico, de climatização, de recuperação estrutural e incorporação de novas estruturas físicas, de instalações elétricas e eletrônicas, hidrossanitários e do importantíssimo projeto de prevenção e combate a incêndio. Com a conclusão deles, serão desenvolvidos ainda a orçamentação e a elaboração do cronograma da obra, visando a realização da fase final do projeto cultural.
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A entidade utiliza o prédio — que pertence ao Estado de Santa Catarina — desde 1997, após receber autorização do Governo Federal para utilizá-lo por 20 anos, desde que faça restaurações. A concessão foi renovada, em 2016, por mais 20 anos.
Embora não seja possível precisar a data de construção, estima-se que sua estrutura inicial seja do final do século XVIII. A edificação passou por diversas transformações ao longo do tempo, mas, atualmente, conserva as feições da reforma realizada no início do século XX. Nessa reforma, além do recuo da sua fachada, a edificação teve suas feições transformadas ao gosto estético da época e ainda as mantém.
A arquiteta Lilian Mendonça, da empresa Prospectiva – Arquitetura, Restauro e Consultoria, é a responsável pelo projeto arquitetônico, desenvolvido na primeira etapa do projeto cultural.
— Reabilitar a sede do CIB/SC significa, além da recuperação e conservação física, a permanência de um espaço tradicional de trocas sociais e culturais, muito significativo para a preservação da identidade urbana da área central de Florianópolis — diz ela.
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— A edificação resiste ao tempo e tem ampla capacidade de atender a comunidade com conforto e segurança, desde que bem conservada e devidamente modernizada. [O projeto é] mais um incentivo à valorização da área que vem passando por importantes transformações nos últimos anos — conclui.
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