Os alimentos foram os grandes responsáveis pela aceleração na taxa do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que subiu de 0,70% para 0,89% entre a última quadrissemana de dezembro e a primeira quadrissemana de janeiro. A informação é do economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz. Os destaques ficaram por conta de elevações de preços mais intensas em arroz e feijão (de 12,91% para 17,38%) e frutas (de 1,31% para 3,28%), no período.

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Na análise de Braz, o resultado do IPC-S é um exemplo do que vai acontecer com a inflação do varejo em janeiro.

– Os alimentos in natura devem pressionar os preços em janeiro, visto que nessa época do ano a oferta é prejudicada pelo clima – afirmou.

O economista espera ainda que o IPC-S continue acelerando no primeiro mês do ano, também pressionado por reajustes nas mensalidades escolares, que ocorrem sempre nessa época do ano.

– Mas isso não é sustentável. Essas elevações de preços são de curto prazo – afirmou.

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