A alta nos custos de produção de suínos chegou para o produtor gaúcho. A informação é do diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul, Rogério Kerber. Segundo o dirigente, no último mês, os preços dos derivados da proteína foram reajustados em 20%, porcentual que ainda não repassa o aumento das despesas dos produtores, sobretudo com milho e farelo de soja, base da alimentação animal.
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Kerber não disse, porém, quanto seria necessário para cobrir a defasagem.
– É um processo de recomposição de preços, que diminuiu um pouco a pressão dos custos de produção sobre a indústria – disse.
A saca de 60 quilos de milho hoje é negociada a cerca de R$ 32, e o farelo de soja é vendido a R$ 1,2 mil a tonelada, mais que o dobro quando comparado ao mesmo período do ano passado.
A cadeia da suinocultura reclama ainda das dificuldades de escoar a produção e garantir a venda por um preço remunerador. Os criadores do Estado estimam que o preço do quilo do suíno vivo é R$ 1,90, enquanto os custos ficam na casa dos R$ 2,30.
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