Preço dos alimentos puxa aumento do custo de vida em Florianópolis

O preço dos produtos e dos serviços consumidos pelos moradores de Florianópolis subiu 0,36% em maio, conforme levantamento do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O preço dos alimentos teve uma alta forte e puxou o aumento do custo de vida na capital catarinense.

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Desde janeiro, os preços já subiram 2,56%. A inflação dos últimos 12 meses ficou em 4,61%.

Ao contrário dos alimentos, os serviços ligados aos transportes ficaram mais baratos em maio, com variação de -1,24%. Essa redução foi puxada por uma queda de 3,9% no preço dos combustíveis e de 4,2% nos valores de passagens aéreas. Em maio, entre os combustíveis, houve redução nos preços da gasolina (-5,8%) e do etanol (-2,3%). Já o valor cobrado pelo litro de óleo diesel ficou estável em maio.

Gastos com alimentação aumentaram

Entre os alimentos, os produtos comprados em feiras e supermercados para consumo em casa tiveram aumento de 1,33%. Já os preços pagos em restaurantes e lanchonetes variaram menos, com alta de 0,33%.

Os maiores aumentos foram nos tubérculos, raízes e legumes (20,5%). A batata inglesa teve alta de quase 40% e o tomate, de 17,8%. Leites e derivados subiram 4,3%, com destaque para o leite longa-vida (8,7%). Também houve alta significativa nos preços das hortaliças e verduras (4,1%), em especial a beterraba (7,8%).

Por outro lado, alguns alimentos ficaram um pouco mais baratos, como as frutas (-0,9%), carnes e peixes industrializados (-0,7%), aves e ovos (-0,3%) e carnes (-0,3%).

Outros preços também tiveram aumento

Os preços gastos com habitação também aumentaram 1,14% em maio, conforme o levantamento. Também tiveram alta em maio os valores pagos em vestuário (0,29%), saúde e cuidados pessoais (1,25%), despesas pessoais (0,35%) e serviços de comunicação (2,35%).

Por outro lado, assim como os transportes, também houve queda nos preços dos artigos de residência (-0,11%) e nos produtos e serviços ligados a educação (-0,12%).

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