Está mais caro alugar um imóvel em Florianópolis, e o aumento foi bem acima da média brasileira. Segundo o balanço de locação residencial de 2019 divulgado nesta quinta-feira (16) pelo índice FipeZap, Florianópolis foi a capital brasileira com o maior aumento no preço dos aluguéis: 14,79% no acumulado de 2019. No mesmo período a média da valorização no Brasil foi de 4,93%.

Continua depois da publicidade

Depois de Florianópolis, a segunda capital com o maior crescimento foi Curitiba, que teve um aumento de 12,39% no preço dos alugueis. A terceira no ranking é Brasília, com um aumento de 7,81%. A única capital pesquisada onde os alugueis ficaram mais baratos no ano passado foi Salvador, que viu uma redução de 1,96%.

O índice mostra uma valorização crescente no mercado imobiliário da capital catarinense. Na semana passada o FipeZap já havia divulgado o balanço de 2019 em relação aos imóveis à venda, e Florianópolis teve a terceira maior alta no preço do metro quadrado.

Em relação aos aluguéis, o relatório mostra que o bairro mais caro de Florianópolis é a Barra da Lagoa, onde o preço do aluguel fechou 2019 em R$ 50 por metro quadrado. Na sequência vem Jurerê Internacional (que é o mais caro no quesito venda), Lagoa da Conceição, Campeche e Agronômica. Os aluguéis mais baratos estão no Continente: Canto (R$ 17,77 por metro quadrado), Estreito e Capoeiras.

O índice mostra que a média do aluguel em Florianópolis ficou em R$ 26,72 por metro quadrado, abaixo de cidades como Rio de Janeiro (R$ 30,65) e São Paulo (R$ 40,10).

Continua depois da publicidade

O FipeZap também calculou o índice de rentabilidade dos imóveis, em um balanço entre preço médio de locação e o valor médio de venda dos imóveis, o que mostra a rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Para esse índice o cálculo também levou em considerações outras cidades além das capitais. Em Florianópolis o índice de rentabilidade ficou em 4,52%, abaixo da média entre os municípios calculados (4,73%) e menor também que a vizinha São José (5,18%).