A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) encerrou o mês de junho em 0,11%, informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado mostra desaceleração de preços em relação a maio, quando o IPC-S ficou em 0,52%, e está abaixo da taxa registrada na terceira quadrissemana de junho, de 0,16%.
Continua depois da publicidade
A principal contribuição para a trajetória do índice divulgado nesta segunda-feira veio do grupo Despesas Diversas, que desacelerou de uma alta de 1,48% para uma alta de 0,48%.
Automóveis novos e usados fecharam o mês passado como os itens de maior influência de baixa no IPC-S de junho. Pela quarta semana consecutiva, ambos os itens foram os maiores responsáveis pela desaceleração da taxa de inflação, para 0,11% nesta leitura.
Os preços dos automóveis novos passaram de uma queda de 4,26% registrada na terceira quadrissemana de junho para um recuo de 3,96% na leitura divulgada nesta segunda-feira, enquanto os dos usados ampliaram a redução de 2,48% para 2,74% no mesmo período.
Também contribuíram para a desaceleração do IPC-S em junho – 0,11% ante 0,52% em maio e ante 0,16% na quadrissemana encerrada no último dia 22 – tarifa de eletricidade residencial (de -0,46% na terceira quadrissemana para -0,84% no fechamento do mês passado), computador e periféricos (de -1,95% para -1,97%) e etanol (de -0,69% para -1,26%).
Continua depois da publicidade
A lista dos itens que exerceram as maiores pressões de alta continuou sendo encabeçada pela tarifa de ônibus urbano e pelas refeições em bares e restaurantes no IPC-S de junho. A primeira teve alta de 1,94%, ante 1,32% na terceira quadrissemana do mês. Com relação à alimentação em bares e restaurantes, o aumento foi de 0,48%, ante alta de 0,59% na mesma base de comparação.