Precisão das autoridades fez com que família catarinense passasse ilesa pela supertempestade Sandy

O pior já passou. Essa é a sensação do advogado Klaus Raupp instalado com a esposa e a filha no Hudson, em Nova York, a cerca de um quilômetro da área mais prejudicada pela supertempestade Sandy que atingiu a Costa Leste dos Estados Unidos. Segundo Raupp, as pessoas já voltam as suas rotinas e os primeiros reparos já estão sendo feitos pelo governo.

– Nas ruas, é possível ver as pessoas circulando, retomando suas vidas. Quem transita a pé, de carro ou de ônibus, já consegue se locomover. Somente o serviço de metrô ainda está desativado – explicou o advogado.

De acordo com Raupp, a água já escoou das ruas, mas ainda há uma preocupação com as áreas subterrâneas, por isso o serviço de metrô ainda não foi reestabelecido.

– O prefeito anunciou que os metrôs devem voltar a funcionar em sete dias, mas antes disso já podem estar operando. A questão é que eles não vão reativar o sistema enquanto não tiverem certeza de que está tudo 100% – destacou Raupp chamando a atenção para a preocupação das autoridades com a segurança da população.

De casa, Raupp e a família só ouviram a ação da supertempestade. Somente depois puderam conferir alguns estragos como um píer de madeira, com cerca de quatro metrôs de largura que foi carregado para dentro da cidade devido a força do vento.

– Passamos ilesos por isso tudo. Já passado o pior, é que a nossa internet caiu. Ligamos para saber e explicaram que a central que transmite o sinal havia sido comprometida, mas que já estavam arrumando – concluiu.

O advogado concluiu que a precisão das autoridas sobre onde, como e quando a tempestade iria atuar, foi fundamental para que ele e a família se preparassem para passar por tudo isso. Desde sábado, eles começaram a ir aos mercados para comprar o que seria necessário para o caso de um estrago maior.