O técnico Vadão fará sua estreia pelo Criciúma, às 16h, diante do Atlético-Ib. Depois de uma semana para conhecer o grupo e manter o ânimo dos jogadores em alta, o treinador falou, por telefone e com exclusividade ao DC, na véspera do jogo. O objetivo é iniciar uma nova era no Heriberto Hülse, em que o grupo apresente, principalmente mudança de postura.
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Para marcar o início de trabalho, a ideia é começar uma sequência de vitórias, mas agora com boas atuações, já que o Tigre iniciou o returno com três pontos, diante do Camboriú, na semana passada, mas não fez uma boa partida. Confira como foi a conversa com o treinador.
Diário Catarinense: Como foi a primeira semana à frente do Criciúma?
Vadão: A estrutura é muito boa, não nos falta nada que nos impeça de fazer um bom trabalho aqui. Quanto ao grupo, é uma equipe que tenta a recuperação e que nutre grande expectativa pela vitória, por isso há muita pressão interna para buscar o resultado.
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DC: Você usou bastante as palavras “vibração” e “atitude” na semana. Está em falta?Vadão: Agora a equipe tem que chegar entre os quatro e se preparar para a Série A. Para isso, precisamos de mais postura em campo. Quando perdemos a confiança do torcedor é porque a postura não está correta. Precisamos trazer a torcida de volta e mais perto da gente. Se não estamos perfeitos, vamos superar isso com mais esforço, atitude e vibração.
DC: Como foi o contato com a torcida?
Vadão: Ainda não tive muito contato, mas sei que é exigente e participativa, e isso é bom. Precisamos contar com a paciência dela, e isso é um pedido para podermos reagir. Em troca vamos mostrar essa mudança de postura em campo.
DC: O grupo respondeu e essa conversa por postura?
Vadão: Os treinos foram bastante intensos, foram bons. Mas essa resposta tem que ocorrer em campo.
DC: O que você observou do adversário de de hoje e a dificuldade da partida?
Vadão: Vi os vídeos dos jogos deles. O adversário é perigoso, tem muito poder de reação, como ficou claro diante do Avaí. Temos ainda o nosso problema do Ewerton Páscoa e do Élson, que se lesionaram.
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DC: Como é o seu perfil à beira do gramado?
Vadão: Sentado no banco de reservas, dificilmente fico, mas também não fico gritando como um louco à beira do campo. Claro, tento sempre orientar os jogadores, mas analiso muito para fazer as alterações corretas.
DC: Devem chegar mais jogadores no Tigre?
Vadão: De foram geral vamos reforçar para o Brasileirão. O que tentamos agora é algum ou outro reforço para o estadual.
DC: Algum nome ou posição?
Vadão: Não quero falar em posições para não gerar especulação. Os campeonatos estão em andamento e isso dificulta as contratações. Se vier será como o caso do Marcel.
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DC: Você tem ideia de um time base par ao Criciúma?
Vadão: Os 11 são mais de momento. Quando eu sentir que a equipe está formada, vou manter uma base. O time ainda não está formado para mim e serão nos jogos que vamos ver isso. Quando tivermos uma base firme, vamos manter para entrosar sempre mais.
DC: Você sente o grupo capaz de corresponder aos planos do clube?
Vadão: Sim. O importante é reagir agora, conseguir a classificação e, principalmente, se preparar para a Série A. Queremos ir bem no Brasileirão, que será bem mais complicado. E não adianta esconder, precisamos nos manter lá nesse ano, para crescer mais. É o nome da cidade que vai para o Brasil e até para o mundo.