O verão pode até ter ficado para trás, mas isso não quer dizer que você deva relaxar quando o assunto é proteção solar da pele e dos olhos. Mesmo nas estações mais frias, o sol continua emitindo radiação, que colabora tanto para o envelhecimento precoce quanto para outras doenças mais sérias.

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— A radiação tem ação cumulativa. Chega um dia em que a pessoa vai pagar o preço: o mínimo é envelhecimento e o máximo é um câncer de pele — alerta o médico dermatologista Murilo Drummond.

Para fugir desses danos não tem outra saída se não usar diariamente filtro solar no rosto e em áreas que ficam expostas, como mãos e pescoço. A única diferença em relação ao período de verão é, segundo Drummond, é que o fator de proteção pode ser 15 no lugar do 30.

— Nessa época de outono – inverno, bases de marcas boas que contêm filtro podem substituir o filtro solar — sugere.

Bem como a pele, os olhos também precisam estar protegidos nas quatro estações. De acordo com o médico oftalmologista José Ottaiano, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a falta de cuidados pode provocar desde alterações superficiais na córnea até acelerar o aparecimento de catarata e lesões na retina.

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— Normalmente, lesões têm caráter cumulativo: tomo sol a vida inteira e, de repente, elas aparecem com 40 anos.

Na hora de escolher um par de óculos, o médico lembra que ele deve ter fator de proteção.

— O fato de ser óculos não significa que tem proteção. É bom procurar aqueles com lentes maiores e que, de fato, sejam de qualidade — diz.

Portanto, a dica é fugir das versões de segunda mão, que além de não proteger, podem até prejudicar a visão.

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