A três meses do prazo final para as convenções que definirão os protagonistas das eleições de outubro deste ano, as lideranças e os pré-candidatos se movimentam em seus municípios com articulações e conversas para formar alianças sólidas e fortalecer seus projetos.
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Na mesa de negociação, cada partido apresenta as vantagens dos nomes que tem à disposição para encabeçar as chapas. Mas cada pré-candidato também tem suas fragilidades, que podem incomodar durante a campanha ou até mesmo, em casos extremos, impedir o registro das candidaturas. São os “fantasmas” que assombram os pré-candidatos a prefeito.
O Diário Catarinense avaliou o cenário pré-eleitoral nos três maiores colégios eleitorais do Estado – Joinville, Florianópolis e Blumenau – e identificou os principais “calos” dos principais pré-candidatos. Alguns pontos fracos são comuns a pré-candidatos de mais de uma cidade. A falta de experiência em cargos do Executivo é um exemplo.
O desgaste de representar o projeto de continuidade também se repete em Blumenau e Florianópolis, onde os atuais governos já estão há oito anos e têm a meta de eleger um sucessor. Em Joinville, a continuidade é um desafio para o atual prefeito, candidato à reeleição. Para os nomes do recém-criado PSD, o desafio é formar coligações sólidas que garantam tempo de televisão, e o fantasma é não conseguir fechar essas alianças.
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Em contraponto às fragilidades, o lugar-comum de respostas dos candidatos é dizer que “conhecem muito bem a cidade”. Os que não têm o apoio do atual governo tentarão se beneficiar disso emplacando o tradicional discurso da renovação.