Os aeroportos do país não têm mais prazo para se adaptar a necessidades de pessoas com deficiência. A advertência é da procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga Fávero.

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– Os prazos já estão esgotados, tudo já era para estar funcionando no caso do transporte aéreo. O que ainda não está funcionando pode ser objeto de denúncias para o Ministério Público Federal – disse, na quinta-feira, em fórum em São Paulo promovido pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) sobre acessibilidade.

A procuradora destacou a existência de problemas ainda sem solução enfrentados pelas pessoas com deficiência quando pretendem fazer uma viagem aérea.

– A gente não tem visto alternativa para os avisos sonoros (nos aeroportos) para as pessoas com deficiência auditiva. A maioria do atendimento das empresas aéreas é pelos sites, que ainda são muito pouco acessíveis para pessoas com deficiência visual – disse.

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