Se não deu para ir à praia neste verão, o Vale do Itapocu não deixa a desejar. Entre cachoeiras e rios, atrações para garantir refresco e um belo passeio não faltam na região. Entre os pontos conhecidos e muito frequentados está a Prainha da Oma, de Corupá.
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O recanto turístico é um atrativo pelo local em si: um rio de pedras passa pela propriedade, convidando para um gelado e revigorante banho. Porém, para os próprios corupaenses, as águas não parecem ser o foco das principais atenções. Antes disso, é o tempero da cozinha que chama os clientes. O almoço, servido todos os domingos, é tradicional e conhecido dos moradores, que apreciam os pratos mais típicos no local.
O nome Prainha da Oma é uma alusão à Erica Schmid. Foi ela, a matriarca da família, que deu começo ao que seria o futuro ganha pão dos herdeiros. A propriedade familiar foi aberta ao público, que passou a ter livre acesso ao rio. Paralelamente, foi aberto o restaurante, servindo os quitutes que garantem a renda e manutenção do local. Isso há 25 anos. Hoje, a família toda trabalha no local, que abre de sexta-feira a domingo.
O almoço típico é ofertado apenas nos domingos, por R$ 20 (nos outros dias são vendidos lanches e bebidas). Solange Schmid Leithold, neta de Erica, conta muitos clientes visitam o local especialmente pelo cardápio. O marreco assado é uma das especialidades da casa, assim como o strudel de queijo e o nhoque de batata doce. O ponto alto do almoço, porém, é uma iguaria feita apenas no local. A banana assada caramelizada é uma receita de família, cujos segredos são guardados a sete chaves, e que sozinha vale a visita. Saladas, outros pratos e sobremesas completam o banquete.
Quem deseja mais que um almoço encontra ali diversão para um dia inteiro. Há cancha de bocha e um parquinho para as crianças. Muitos locam o espaço para realizar eventos ou comemorações, assim como festas de fim de ano. Apesar de os meses de verão serem os de maior público, o inverno também tem visitantes, que percorrem as trilhas da Prainha, em um vislumbre de uma mata preservada. A trilha inicial tem 700 metros e é de nível fácil. Quem quer aventurar-se no restante do percurso irá encontrar trechos de subida que são de nível médio.
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Tranquilidade e frescor
Para o casal Gefferson Medeiros e Maika Andrea Fordi, de Jaraguá do Sul, a Prainha da Oma é o local ideal para afastar o calor e garantir diversão segura para os filhos, Guilherme, 9, e Felipe, 2.
– Viemos para fugir do calor e aproveitar a tranquilidade da natureza _ sorri Gefferson.
Para outros visitantes, é o rio o atrativo principal. Marcio Rogério é de Belém (PA) e mora há dois anos em Jaraguá do Sul. Em um domingo de Sol, ele aproveitou para apresentar o local para seu irmão Marcos Vinícius, que vive há 10 meses em Jaraguá do Sul, e para a cunhada Lucilene Assunção, há dois meses na cidade.
– Foi um amigo que indicou aqui e sempre venho. Gosto de ficar aqui e lembrar do meu estado, que tem muitos igarapés _ conta Marcio, que estranhou a baixa temperatura da água corupaense.
O rio gelado não chegou a assustar os paraenses, que curtiram o banho. Outros visitantes, porém, preferem ficar fora da água e apreciar apenas os quitutes. É o caso da família Millnitz. O casal, seu filho e a nora escolheram a Prainha para celebrar os 70 anos de Conrad.
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– Aqui viemos pelo sossego, pela comida, pela tranquilidade. Corupá é cercada de maravilhas, vivemos em um paraíso _ sorri o filho do aniversariante, Egonaldo.
O quê: Prainha da Oma, em Corupá.
Quando: aberto na sexta-feira, a partir das 17 horas; no sábado, a partir das 13 horas; e no domingo, a partir das 8 horas.
Quanto: o acesso ao local é gratuito, mas não é permitido levar bebidas ou alimentos. Almoços no domingo custam R$ 20.
Como chegar: saindo de Jaraguá do Sul pela BR-280, passando pelo quilômetro 82, entrar na primeira rua à esquerda.
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O QUE LEVAR
Protetor solar
Repelente
Roupa de banho.
Parte da trilha pode ser feita de chinelo, mas para percorrer todo o trajeto o tênis é a melhor opção.