Centenas de peixes apareceram mortos nesta quarta-feira (6) na orla da Beira-Mar de São José, Praia Comprida, Centro Histórico, Ponta de Baixo, e na orla do bairro Coqueiros, em Florianópolis. Além do registro da morte dos animais, os moradores também apontaram coloração escura na água e mau cheiro nos locais.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do NSC Total pelo Google Notícias
Veja imagens dos peixes e coloração escura da água
Equipes da Fundação Municipal do Meio Ambiente e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) estiveram vistoriando os locais e coletaram amostras de água em alguns pontos da orla sul de São José e em Florianópolis. Mas segundo a equipe, já foi descartado, por meio de análise técnica, a influência de descarte irregular de esgoto ou qualquer outro produto na mudança de coloração da água.
Continua depois da publicidade
Jararaca é capturada dentro de escola em Chapecó
A razão da mudança na cor da água
Em nota, a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram), informou que a coloração preta da água pode ter sido causada por um fenômeno natural.
— Preliminarmente, apurou-se que o fenômeno está ligado à proliferação de algas, um fenômeno natural, a ser confirmado via coleta de material e análise laboratorial pelo IMA — relatou a Floram.
Segundo a prefeitura de São José, mais de cem quilos de peixes foram recolhidos durante a manhã desta quarta (6), somando Beira-Mar de São José, Praia Comprida, Centro Histórico e Ponta de Baixo. A ação contou com 30 servidores da Secretaria de Infraestrutura, que estiveram trabalhando na limpeza da orla e no recolhimento dos animais mortos. Eles foram levados e enterrados no aterro sanitário do município.
Santa Catarina vai ampliar faixa etária de público-alvo da vacinação contra dengue
A respeito das manchas vistas no mar, a prefeitura informou que a coloração diferente “configura hipótese de floração de alguma microalga, segundo os técnicos do IMA.”
Continua depois da publicidade
A ação aconteceu de forma conjunta conjunta com Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram), Secretaria de Segurança e Ordem Pública, Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), Marinha do Brasil, Polícia Militar Ambiental, Companhia Catarinense
de Águas e Saneamento (Casan) e Secretaria de Infraestrutura de São José.
Leia também
Desembargador de SC organiza novo livro sobre as prisões: “Envolve todos os seres humanos”
Como está a reconstrução de histórica igreja em SC atingida por microexplosão há um ano
FOTOS: Gato brasileiro de 1,3 metro tenta entrar para o Guinness Book como o maior do mundo