Não são mais só os moradores que conhecem o acesso estreito que leva à praia do Forte, no Norte da Ilha. Nesta segunda-feira, turistas ajudaram a lotar o balneário, comprovando que também aprenderam o caminho. Amigos, familiares e conhecidos de conhecidos ajudaram a popularizar a praia de águas calmas e quentes, que fica um pouco depois de Jurerê Internacional.
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Maria do Socorro Rodrigues, de 51 anos, descobriu o balneário por indicação dos amigos. Ela levou a família para conhecer a praia neste Carnaval.
– Depois de aproveitar a praia e almoçar, a gente vai passear pelo Forte. É bom para fazer a digestão – brinca a paulistana.
O belga Ricky With, de 54 anos, também soube da praia pelos amigos brasileiros e pelos passeios de barco na região. Quem aprovou as belezas da região foram os amigos de Ricky, que vieram de Bruxelas, na Bélgica, para Florianópolis, para fugir do frio.
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– Para eles, isso aqui é o paraíso – destaca ele.
Dividindo espaço com os turistas, estavam os próprios moradores de Florianópolis. O que animou Flávia Tirloni, de 30 anos, a ir para o balneário nesta segunda-feira foram as opções para garantir um bom almoço.
– Os restaurantes são bons e os preços, também – diz.
A filha de Flávia, a pequena Isabela, de um ano, parecia ter aprovado a escolha e não economizava sorrisos na beira do mar.
Dificuldade de acesso é problema constante
Os visitantes da praia do Forte sofreram para chegar e sair da orla nesta segunda-feira. A família de Flávia Tirloni levou cerca de uma hora pra chegar na praia, no fim da manhã, em um trecho que costuma levar cerca de 20 minutos.
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No acesso estreito do balneário, com pontos que exigem que se passe um carro de cada vez, a falta de bom senso chega a trancar os dois sentidos da rua. Os moradores na região já se cansaram do problema.
Valdemiro José Alves, de 50 anos, diz que, desde que se mudou para a estrada geral da praia, há 25 anos, ele acompanha as filas no local. A situação piora no fim do dia, quando as pessoas retornam da praia. Como o acesso é muito íngreme, é frequente o cheiro de pneu queimado.
– A gente tem até que fechar a janela da casa – conta.
O comandante da Guarda Municipal, Ivan Couto, informou que há um trabalho de orientação dos motoristas na região por toda a temporada. Porém, com os eventos de Carnaval, ele afirma que não há efetivo suficiente. Além da Guarda Municipal, a Polícia Militar também atua na fiscalização de trânsito no local.
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