Após o acidente que matou dois meninos, um de 11 e outro de 13 anos, na Praia do Forte, em Florianópolis, uma parceria entre a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Turismo deve garantir recursos para a contratação de novos guarda-vidas para a localidade, mas apenas no ano que vem.
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A declaração foi feita pelo subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Marcos de Oliveira, que tratou o acidente como uma fatalidade:
– Acho que temos um número bastante bom de guarda-vidas. Mas é difícil imaginar que nós vamos ter presença em todos os locais. Não conseguimos cobrir, por exemplo, muitos pontos do interior. Neste ano, vamos ver o que precisamos melhorar para o ano que vem. A gente sempre quer melhorar.
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Segundo o subcomandante, a Praia do Forte não contou com guarda-vidas neste ano porque não tinha infraestrutura.
– Quando não têm postos, é muito ruim. O guarda-vidas não tem nem uma geladeira para colocar uma água para beber. A gente depende, em alguns locais, de uma estrutura de praia. A ideia é construir bons postos, mas isso não é fácil – avaliou.
Em relação ao Estado, o subcomandante diz que 430 quilômetros dos 560 quilômetros do Litoral estão protegidos por guarda-vidas.
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– Nunca a gente teve uma temporada com tanta gente, tão motivada. Conseguimos, inclusive, aumentar a indenização dos guarda-vidas. No Estado, o número passou de 1,1 mil guarda-vidas civis para 1,2 mil.
O número de mortes aumentou na Capital. Ano passado, aconteceu uma ocorrência na temporada, enquanto cinco pessoas perderam a vida somente no começo deste ano.
Assista ao depoimento de uma pessoa que presenciou o momento em que os jovens sumiram no mar: