Há 27 anos, em 1985, a Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos (a 41 quilômetros de Florianópolis por terra e 15 pelo mar) começava a ser loteada. Não havia prédios, saneamento básico, hotéis nem guarda-vidas. Apenas um pequeno camping que lotava nos verões. A orla de 2,6 quilômetros tinha areia mais branca, e, segundo moradores, tinha mais espaço até o mar.

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Confira no slider a diferença da praia entre 1985 e 2012:

Muita coisa mudou. A movimentação nos fins de semana hoje chega a 25 mil pessoas. Os guarda-vidas tem tido bastante trabalho nessa temporada: chegam a fazer 500 prevenções a banhistas desavisados e registram de 15 a 20 ocorrências diariamente. Em dias de muito calor, não há lugar para colocar guarda-sol.

Frequentador há 32 anos, Adilto Agenor Teixeira, mais conhecido como Paru, lamenta as poucas mudanças em infraestrutura.

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– Não tem banheiro público, há ruas completamente esburacadas que ainda alagam quando chove. A praia está esquecida pelo poder público – diz.

Sua esposa, Vera Lúcia, lembra nostálgica de quando trazia sua filha de um ano (hoje com 33) para comemorar o aniversário no camping de Palmas. Para ela, a principal mudança foi sentida na natureza.

– A praia continua linda, mas é triste ver que este ano o mar nesta região está imprópria para banho – diz ela, que ainda afirma que até a cor da areia mudou – antes era branca e limpa.

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