Um homem morreu nesta quarta-feira depois de se afogar na Praia Central de Balneário Camboriú. O Corpo de Bombeiros acredita que Maurício Sales Brocoa, 40 anos, passou mal ao entrar na água e por isso se afogou. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital durante a madrugada. Há quase três anos a praia não registrava afogamento seguido de morte.
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Conforme o tenente Wilson Ribeiro, a vítima estava com água pelo joelho e o mar não estava agitado no início da tarde de terça-feira, quando ela entrou na água. Por isso, acredita-se que ele tenha tido um mal súbito.
– É o que chamamos de afogamento secundário, quando por algum problema fisiológico ou condição física (como congestão ou cãibra) acaba ocorrendo o afogamento e não necessariamente da condição do mar – explica.
Quatro guarda-vidas trabalhavam na Praia Central no momento da ocorrência, que foi no canto esquerdo, por volta das 13h30. Maurício foi reanimado e encaminhado consciente ao hospital Ruth Cardoso, segundo o tenente. Na unidade de saúde ele não resistiu e acabou morrendo durante a madrugada.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Balneário, a causa da morte foi afogamento. Maurício era gaúcho e o corpo foi encaminhado para Porto Alegre.
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Afogamentos são comuns na Praia Central
Apesar de esta ser a primeira ocorrência seguida de morte nos últimos dois anos, os afogamentos são mais comuns na Praia Central de Balneário Camboriú que nas praias agrestes, onde o mar é mais agitado. Isso, segundo o tenente Ribeiro, se dá devido a dois motivos, o grande número de pessoas que frequenta o local e o menosprezo pelas condições do mar.
Por ser tradicionalmente mais calma, muitas pessoas acabam se arriscando mais. De acordo com o tenente mesmo o mar da Praia Central sendo aparentemente mais seguro, sem ondas grandes, as correntes de retorno são bastante fortes.
– É uma praia que engana e as pessoas acabam menosprezando o mar – diz.
Mesmo assim, conforme o tenente, as prevenções, com guarda-vidas orientando os banhistas, têm aumentado a cada ano e o número de afogamentos vem diminuindo. As demais ocorrências de afogamento com morte nos últimos anos foram durante a noite ou em praias onde não há guarda-vidas, como Laranjeiras.
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