É uma simpática vila, escondidinha por trás do morro ao sul da praia dos Açores. As placas de madeira, feitas à mão, indicam o caminho para chegar nesta espécie de relíquia da capital catarinense. A vista, ainda da pequena estrada de ligação com o resto de Florianópolis, já faz com que os olhares dos passageiros de um mesmo veículo se cruzem e concordem que o que estão vendo é a melhor alternativa. Os poucos lugares para estacionar os carros revelam que o local não pode ser muito frequentado. Não suporta. E é justamente isso que transforma a praia da Solidão – nome sugestivo – em um ponto singular, um exímio lugar para férias.
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A beleza da paisagem é algo indiscutível por aqueles que a conhecem. A extensão é curta e é rodeada por árvores. Intimista. Há quem diga que é a mais charmosa praia de Florianópolis sem ser contestado, talvez pelo fato de que nunca está cheia de gente e nem possuir bares à beira-mar. A discrição da Solidão é o que a torna especial e passa a sensação de relaxamento ideal para o descanso.
Quem não se sente muito à vontade com o mar é privilegiado com um banho de rio, se preferir. Por uma trilha curta, ao final da rua principal e indicada por placas, chega-se a um poço formado por uma cachoeira em meio às rochas. A piscina natural está na mata, isolada de todo o resto, perfeita para aquele tempo que precisamos em nossa própria companhia, mesmo que outras pessoas estejam por ali. O barulho incessante da queda d`água ameniza os ânimos e, naturalmente, acalma o ambiente.
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Simples e energizante. Como o próprio nome transparece, a Solidão é o local ideal para colocar os bons pensamentos em dia, aquietar, em contato com muita natureza e pessoas que convivem bem com o local. Estrutura para alimentação há. Pouca, mas há, então não é necessário se preocupar em levar muitas coisas para a praia e, se levar, não deixe nada para trás. Lixo não é bem-vindo no lugar. No mais, é decidir por onde começar o dia.