Os banhistas com deficiência física ou mobilidade reduzida ganharam uma estrutura de acessibilidade para curtir o banho de mar na Praia Central, em Balneário Camboriú. A prefeitura instalou um deck de madeira que vai desde a calçada até bem próximo à água.
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Isso facilita a locamoção, pois a megaobra de alargamento da faixa de areia aumentou a distância a ser percorrida de 25 para 75 metros, ao custo total de R$ 92 milhões.
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A ação faz parte do projeto Praia Acessível, feito na Avenida Atlântica, em frente à Rua 4.500. Além da estrutura física, a ação contempla também a oferta de cadeira anfíbia e a supervisão de dois profissionais de educação física e dois salva-vidas. Eles estarão no local de terça-feira a domingo, sempre das 9h às 12h e das 15h às 18h.
Não há custo aos banhistas.
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Relembre curiosidades da obra
A praia começou a dar lugar ao canteiro de obras em março deste ano, e de lá para cá várias cenas inusitadas foram flagradas na faixa de areia.
Em agosto, a dragagem acabou arrancando do fundo do mar milhares de conchas, que coloriram a areia por dias. Além disso, o impacto da presença da draga também causou um fato mais assustador: ela acabou atraindo a atenção de tubarões, que foram observados pelo menos mais de 20 vezes desde aquele mês.
Uma máquina chegou a ser “engolida” pela areia em setembro, e em outubro duas mulheres atolaram na orla da praia.
Mais recentemente, em novembro, um morador de rua fez do tubo de alargamento da praia sua nova moradia. O lar provisório não durou muito: ele foi orientado pelas equipes da prefeitura e saiu da orla.
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Infográfico mostra detalhes da megaobra
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