A praça conhecida como Fonte Luminosa, próximo à entrada do Garcia, em Blumenau, se transformou em um abrigo para usuários de drogas, o que provoca questionamentos dos que frequentam o espaço ou moram no entorno.
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Fotos tiradas no local pela reportagem do Santa mostram o abandono de uma antiga casa de máquinas que está aberta no subsolo da praça. Como consequência, o espaço acaba sendo ocupado por dependentes químicos.
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A Praça Marechal Mascarenhas é o local onde duas placas de bronze em homenagem a militares brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial foram furtadas na última segunda-feira (18). A polícia investiga o caso. No local, o repórter fotográfico Patrick Rodrigues encontrou a casa de máquinas aberta, com objetos deixados por dependentes químicos. A sensação é de abandono.
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Itens como garrafas de água, roupas e lixo plástico são encontrados por lá. O lugar fica localizada entre a Rua Amazonas e a Rua 7 de Setembro, e está desativado há anos. A prefeitura diz que fez um boletim de ocorrência sobre o furto ocorrido no início da última semana e que faz limpezas constantes no local — a última ocorreu no fim de março.
Via assessoria de imprensa, o município disse ainda que uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos chegou a concretar a entrada para a casa das máquinas da Fonte Luminosa, porém esse obstáculo foi destruído pelos usuários de drogas, que voltaram ao local em abril.
Furto na praça
O sumiço das placas de bronze em homenagem aos pracinhas aconteceu na noite da última segunda-feira (18).
Um outro monumento em homenagem ao próprio Marechal Mascarenhas, que foi comandante da FEB, foi vandalizado durante a tentativa de furto. Os criminosos não conseguiram levar o material e o deixaram danificados no local. Por segurança, ele foi levado ao 23º Batalhão de Infantaria, onde deve ser restaurado.
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Segundo o historiador Sérgio Campregher, as placas pesam entre 25 e 30 quilos cada, o que indica que a pessoa responsável pelo furto não deve ter agido sozinha. O problema é que as peças são de 1974 e não são mais fabricadas hoje em dia.
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O objetivo agora é recuperar as obras intactas, já que não será possível refazê-las.
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* Sob supervisão de Augusto Ittner
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