Embora ainda conviva com sérios problemas financeiros e estruturais, o Real mostra que a persistência é um dos caminhos mais indicados para chegar à vitória. Mesmo sem o apoio da iniciativa privada e do Poder Público, tendo de enfrentar ainda a desconfiança da mídia e dos torcedores, os dirigentes do time de Blumenau não desistiram de seus objetivos e começam a ser recompensados. O que parecia difícil no início da competição aconteceu de maneira justa e merecida: o time blumenauense está nas quartas-de-final do primeiro turno. E para que o Real consiga progredir ainda mais e, quem sabe, elevar o futebol da cidade à elite do futebol catarinense, é preciso que se deixem as picuinhas e vaidades de lado e forme-se uma corrente de esforços envolvendo, pra valer, todos os segmentos da sociedade. Máquina grená A coluna foi muito contestada quando apontava, antes do início do campeonato, que o Atlético Hermann Aichinger era um dos fortes candidatos ao título. Pois é, o invicto time de Ibirama foi o melhor na fase de classificação. O Brasil não ganhou o título do Mundial de Basquete em Cadeiras de Rodas, mas o jogador Marquinho, o melhor da competição, conquistou o torcedor blumenauense. Papagaio de pirata O corredor Sérgio Tiago de Souza, de Blumenau, não venceu a Meia Maratona do Rio de Janeiro, mas apareceu por muitos minutos para todo o país na telinha da Globo ao acompanhar a líder da prova, Marizete de Paula Resende. Olho vivo Morreu na praia: O Tupi de Gaspar tem um bom time, mas não teve competência na hora de decidir, e quem perde para o lanterna não pode mesmo se classificar. Só no empate: Os pontos perdidos dentro de casa para o Real e Fraiburgo, fizeram falta para o Águia do Vale de Timbó, que também terá de esperar pelo returno. No papel: Ao lado do Caxias, o Brusque tem o melhor elenco da Segundona e terá a chance de provar essa condição dentro de campo. Confiança: “Nós temos qualidades e vamos superar as dificuldades.” Do técnico de futsal de Blumenau, Alexandre Jahn.
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