A convenção do PP que escolheria o novo presidente do partido no estado e seria realizada neste sábado, 11, em Florianópolis, foi adiada e ainda não tem uma data definida para sua realização. Nota oficial do diretório do partido afirma que a comissão responsável pela convenção pediu o adiamento a “fim de que sejam sanados os procedimentos legais, estatutários e regimentais a serem obedecidos.”

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Dois candidatos disputariam: o atual presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado estadual Joares Ponticelli, e o deputado federal João Pizzolatti. Cerca de 70 delegados já estariam em Florianópolis e foram pegos de surpresa pelo adiamento. Outras 300 lideranças também estariam a caminho da Capital.

Ponticelli alega que o adiamento veio de um pedido de impugnação da sua candidatura, por parte da outra chapa na disputa, e que irregularidades teriam sido mesmo constatadas em sua chapa, mas que estariam presentes na de seu adversário também. E que por isso a comissão eleitoral do próprio partido se decidiu pela adiação.

– Foi para evitar um debate inconsequente. Prefeitos e lideranças do partido não queriam esse racha. Constatei isso percorrendo o estado – disse Ponticelli.

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Na outra ponta da disputa, o deputado federal João Pizzolatti afirma que a sua chapa, nomeada “Por um novo tempo”, cumpre todas as obrigações legais pedidas para a convenção, entre elas a assinatura de 5% dos inscritos na chapa para a disputa e a participação mínima de 280 membros do diretório na inscrição. Pizzolatti alega que, por não cumprir essas exigências, a chapa adversária manobrou para adiar a eleição que escolheria a presidência do PP em Santa Catarina. Afirma também que não apresentou nenhum pedido de impugnação para a outra candidatura.

– Estou completamente decepcionado. O que aconteceu foi um desrespeito às nossas lideranças. Eles não cumpriram as exigências e não cadastraram no prazo legal – alega o deputado federal.