Um dos convidados especiais da Jornada, o escritor português Gonçalo M. Tavares, a certa altura da noite desta quarta-feira (24) perguntou a um integrante da equipe que o acompanhava:
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– Esse cabelão aí, quem é? Deve ser famoso por aqui, porque todo mundo está indo ver essa apresentação.
O “Cabelão” era Humberto Gessinger, que se preparava para subir ao palco, ao lado de Duca Leindecker, para o espetáculo do grupo Pouca Vogal.
Foi uma noite de música na Jornada. Além do show da dupla, a banda dos irmãos Caruso fez uma apresentação de seu show cômico na lona azul enquanto a principal atração da noite foi uma palestra de Cid Campos sobre design sonoro musical. Antes, porém, a performance de Gessinger e Leindecker, de pouco mais de uma hora, entusiasmou um circo lotado (com capacidade para cinco mil pessoas).
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Se durante a tarde o tempo esquentou e o céu abriu-se em sol e azul pela primeira vez desde o início da Jornada, à noite o clima refrescou o bastante para que ambos trajassem roupas de inverno (Duca um abrigo, Humberto um pala).
Alternando sucessos ora de um com os Engenheiros do Hawaii (como Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones), ora do outro com o Cidadão Quem (Pinhal), ambos improvisavam o setlist em combinações na hora.
– A gente combinou, mas eu tou sempre tocando a música errada – brincou Gessinger.