Antônio Souza, de 26 anos, que morreu após participar de uma competição de fisiculturismo em Navegantes, chegou a receber o troféu de terceira colocação da categoria bodybuilding de até 90 quilos, antes de passar mal. Na ocasião, a organização do evento pediu por socorro, e o fisiculturista chegou a ser atendido, mas acabou não resistindo. As informações são do g1 SC.

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A família de Souza comunicou que ele sofreu uma parada cardíaca no evento, que ocorreu no sábado (3). Depois da premiação onde ele alcançou o pódio, o fisiculturista desceu do palco, a fim de se preparar para a competição na categoria Classic Physic.

Quem era o fisiculturista que morreu após participar de competição em SC

O Navega Open foi encerrado assim que ele passou mal. Além disso, o evento cobriu os gastos do translado do corpo até o Amazonas, estado de origem de Antônio, e a viagem da companheira dele.

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Na terça-feira (6), ele foi sepultado. O troféu e a medalha recebidos na competição ficaram expostos na cerimônia.

— Ele era um atleta com um potencial gigantesco e sem dúvida seria uma das grandes referências do esporte — afirmou Alessandro Neves, diretor do evento, ao g1.

Até a última atualização da matéria, a Polícia Civil e a Polícia Científica não haviam retornado ao g1 acerca da investigação do caso e do atestado de óbito, respectivamente.

Quem era Antônio Souza

Nascido em Eirunepé, no Amazonas, Antônio Souza treinava há cerca de 10 anos. De acordo com a família, ele começou a participar de competições de fisiculturismo há cinco anos. Ele e a companheira viviam há pouco mais de dois meses em Itajaí, conforme o diretor do Navega Open.

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Na rede social, ele publicava a rotina de treinos, além das preparações para as provas. Souza também compunha um time de parceiros de venda de suplementos.

A decisão de participar da competição catarinense veio duas semanas antes para ele. A esposa, Yone Silva, disse ao g1 AM que ele se preparava para uma em agosto, mas decidiu participar em cima da hora da que aconteceu sábado, em Navegantes, devido à paixão pelo esporte.

— Ele estava muito desidratado. Muito seco, infelizmente. Isso é um esporte viciante e ao mesmo tempo competitivo. Antônio era muito focado nesse esporte — disse ela.

A irmã, Marya Braz, também descreveu Antônio como “uma pessoa focada, que tinha grandes objetivos no esporte”. Ainda segundo ela, o sonho do irmão era se tornar reconhecido no fisiculturismo para poder dar uma vida melhor à mãe.

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— Sempre foi muito focado, nunca esperou por ninguém pra nada. Sempre soube seu objetivo e ele literalmente deu a vida dele por esse esporte, competiu até o último suspiro — contou.