Os postos de saúde de Guaramirim reabriram após as férias coletivas da Prefeitura na quarta-feira. No entanto, com a reintegração dos servidores da Secretaria de Saúde ao Hospital Santo Antônio, parte dos pacientes teve de buscar atendimento na unidade do Centro, o que gerou fila de espera.
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O posto de saúde da Ilha da Figueira deve ficar fechado até o dia 4 e o do bairro Caixa d’ Água está sem médico. A diretora da Secretaria de Saúde, Cheila Patrícia Roweder, diz que o problema ocorre porque o médico que atendia no Caixa d’ Água era contratado em regime temporário até dezembro e a secretaria não conseguiu deslocar outro profissional para substituí-lo. Outro médico deve ser contratado para começar a trabalhar no dia 3.
Na Ilha da Figueira, a equipe de enfermagem foi transferida para o Hospital Santo Antônio e, com isso, o médico está reforçando o quadro de profissionais no posto do Centro, para onde os pacientes foram orientados a buscar atendimento.
Maria Alves Grandberg, 46 anos, e o filho Jeffrey Grandberg, 18 anos, foram ao posto de saúde do Ilha da Figueira depois que o jovem passou mal. Mas quando chegaram, foram surpreendidos com a porta fechada e o cartaz que avisava que os atendimentos seriam retomados só no dia 4.
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– Chegamos aqui (Centro) às 6h40 para conseguir uma consulta. Quando vimos a porta fechada, viemos direto para cá – comenta.
Cheila diz que na semana passada foi realizado um processo seletivo para a contratação de 16 técnicos de enfermagem, cinco auxiliares de setor, oito agentes de serviços gerais, dois médicos e um atendente de consultório dentário. Ela afirma que o atendimento nos oito postos deve ser normalizado a partir do dia 3, quando os novos profissionais começam a trabalhar. A classificação dos aprovados sai na sexta-feira.
Os servidores da Secretaria de Saúde foram relocados para o Hospital Municipal Santo Antônio no dia 6, quando encerrou-se o convênio entre a Prefeitura e a Sociedade São Camilo, que realizou a gestão da unidade por cerca de dois anos. Dos 90 funcionários que assumiram, 24 foram contratados em regime de urgência e o restante foi trazido de postos de saúde, para onde foram transferidos no governo de Nilson Bylaardt.
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