Os postos de Florianópolis tiveram alta procura por combustíveis na manhã desta terça-feira (28) antes do reajuste no preço, que ocorre a partir desta quarta-feira (1º) com a inclusão de impostos federais sobre o diesel e a gasolina. Filas foram registradas em estabelecimentos de todas as regiões da capital catarinense.
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Segundo Joel Fernandes, vice-presidente do Sindópolis, a procura foi intensa, principalmente nos postos que ainda não retiraram as promoções. Em um estabelecimento no Sul da Ilha, por exemplo, o combustível era vendido a R$ 4,68 e contava com filas.
— Há procura intensa na Avenida Mauro Ramos e em alguns postos do Sul da Ilha. Todos os postos que estão abaixo de R$ 5 ainda continuam com a promoção — pontua.
Petrobras anuncia redução de R$ 0,13 no preço da gasolina vendida às distribuidoras
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Também foram registradas filas em postos no bairro Trindade, na área Central da cidade.
A alta demanda é impulsionada, principalmente, pelo reajuste no preço que deve ocorrer com a volta da cobrança do PIS, Cofins e Cide sobre a gasolina e o diesel. Até então, os combustíveis eram comercializados com a tarifa reduzida a zero por causa de uma desoneração feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mantida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com prazo até esta terça-feira.
Conforme antecipou o colunista do g1, Valdo Cruz, haverá cobrança de 75% de tributos sobre a gasolina e de 21% sobre etanol a partir desta quarta-feira (1º). Por conta disso, a Petrobras anunciou redução no preço de venda dos dois combustíveis às distribuidoras para amenizar o impacto sobre o valor do produto ao consumidor.
De acordo com a companhia, o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,31 o litro para R$ 3,18. A redução é de R$ 0,13, o que equivale a -3,92%.
Levando em conta a mistura obrigatório de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para compor o combustível vendido em postos, a parcela da Petrobras no preço final ao consumidor será, em média, de R$ 2,32 a cada litro vendido na bomba.
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Em relação ao diesel A, o preço médio de venda passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 o litro, uma redução de R$ 0,08 por litro, o equivalente a (-1,95%).
Com isso, considerando a mistura obrigatório de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do combustível comercializado, a parcela da companhia no preço final será, em média, de R$ 3,62 a cada litro vendido.

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