Em dezembro de 2013, uma caminhonete colidiu contra um poste de energia elétrica na rua geral de Ponta das Canas, no Norte da Ilha, deixando centenas de moradores sem luz. A Celesc providenciou o conserto, porém uma escora foi colocada para ajudar na sustentação da estrutura. Preocupado, o morador Roberto Mazantte perguntou quando seria feita a substituição, e os funcionários da companhia responderam: logo logo.

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Oito meses se passaram e a data ainda não chegou. Além disso, Roberto relata dezenas de postes inclinados sobre as calças e ruas em toda a região. Ele contou ao menos 18 com problemas:

– A gente fica preocupado, tem tanto poste torto que até parece que teve um terremoto. Imagina se um desses com fios de alta tensão cai? Pode acontecer um acidente fatal. É uma desgraça anunciada, acredito que a prevenção precisa acontecer antes – comenta.

Na Grande Florianópolis, são mais de 150 mil postes responsáveis por distribuir energia elétrica. De acordo com estatísticas da Celesc, a média de colisões de veículos nas estruturas é de uma por dia. A ação do tempo e obras em ruas também podem afetar nos postes. O chefe da divisão técnica, engenheiro Adriano Luz, explica que cada caso é avaliado conforme a urgência:

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– Quando é batida, vemos se existe um grande circuito passando por ali, e colocamos uma escora para então entrar na programação de desligamento, pois a troca leva um tempo, e precisamos avisar os clientes que vão ficar sem energia – disse.

Luz também destaca que existe uma equipe de manutenção preventiva, inspetores que percorrem toda a rede para verificar se existem fios soltos e ferragens que precisam ser substituídas. Ele admite que às vezes a inclinação assusta, mas não existe o risco de queda:

– Quando existe perigo fazemos a substituição imediatamente. Em alguns casos não urgentes realmente estamos levando um tempo maior para trocar, mas não há risco – finaliza.

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No caso de emergências a Celesc atende no telefone 0800 480196