Portuguesa e Ponte Preta fizeram um jogo sem muitas emoções neste domingo, no Canindé, e ficaram no empate por 0 a 0. O resultado era o que a equipe rubro-verde precisava para continuar na Série A. Com 45 pontos, os lusitanos terminam o Campeonato Brasileiro em 15°.

Continua depois da publicidade

A Ponte Preta, por sua vez, termina na 14ª colocação, com 48 pontos e fora da zona de classificação à Copa Sul-Americana. Caso uma das equipes classificadas ao torneio avance às oitavas de final da Copa do Brasil, a Macaca herda uma vaga.

MALA BRANCA? NEM SOMBRA!

Se alguém desconfiava que a Ponte Preta pudesse ter recebido a chamada mala branca, incentivo financeiro para bater a Portuguesa e ajudar Bahia e Sport, outros que lutavam contra a degola, as suspeitas foram desfeitas rápido. Desde o começo, a equipe da casa foi quem partiu ao ataque, enquanto os campineiros pareciam satisfeitos com o empate.

Nas tribunas do Canindé, o maestro João Carlos Martins, torcedor ilustre da Lusa, fazia caras a bocas a cada chance de gol. O goleiro Dida, que não foi ameaçado em nenhum momento, provavelmente teve as mesmas reações. Um legítimo espectador de luxo.

Continua depois da publicidade

No primeiro tempo, as melhores oportunidades rubro-verdes passaram pelos pés (e cabeça) de Luís Ricardo e Ananias. Primeiro, o lateral-direito se aventurou pela esquerda e cruzou na cabeça do atacante, que testou firme e mandou à direita de Edson Bastos. Depois, foi Ananias quem deu o passe. Luís Ricardo até driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo e acabou cruzando errado.

POUCAS EMOÇÕES

A Ponte Preta voltou do intervalo enfraquecida: o técnico Guto Ferreira exagerou nas reclamações e foi expulso pelo árbitro. Em campo, mesmo cenário: Lusa buscando o gol e perdendo chances, com Ananias exigindo boa defesa de Edson Bastos e Rogério, de cabeça, fazendo o goleiro apenas torcer.

Tentando encontrar finalmente o caminho das redes, Geninho fez uma troca em seu ataque aos 14 minutos. Saiu Rodriguinho, entrou Diego Viana, que logo assustaria com uma cabeçada por cima. A resposta de Guto Ferreira veio com Marcinho e Bruno Nunes nas vagas de Uendel e Giancarlo.

Àquela altura, o Náutico já vencia o Sport nos Aflitos, o que acabava com os riscos de queda da Lusa. Geninho, então, trocou o meia Moisés e colocou o volante Zé Antônio. A criatividade diminuiu e a Ponte, mesmo ficando fora da Sul-Americana, também não ameaçou mais.

Continua depois da publicidade

No fim, o zagueiro Gustavo deu uma entrada dura em Cicinho e acabou expulso.

FICHA TÉCNICA

PORTUGUESA 0 x 0 PONTE PRETA

Local: Canindé, em São Paulo (SP)

Data/Horário: 2/12/2012 – 17h (de Brasília)

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Cartões Amarelos: Marcelo Cordeiro (POR); Cicinho, Tiago Alves (PON)

Cartões Vermelhos: Gustavo (POR)

PORTUGUESA: Dida; Luís Ricardo, Gustavo, Rogério e Marcelo Cordeiro (Valdomiro – 42’/2°T); Ferdinando, Léo Silva, Boquita e Moisés (Zé Antônio – 32’/2°T); Ananias e Rodriguinho (Diego Viana – 14’/2°T). Técnico: Geninho.

PONTE PRETA: Edson Bastos; Wendel Santos, Tiago Alves, Cléber e João Paulo; Baraka, Cicinho, Renê Júnior e Uendel (Marcinho – 26’/2°T); Giancarlo (Bruno Nunes – 30’/2°T) e Rildo. Técnico: Guto Ferreira.