A etapa de Porto Alegre do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, que começa nesta quinta, pode causar estranheza àqueles que não estão acostumados com o esporte. Isso porque em 2006 os principais atletas da modalidade ainda não jogaram em uma praia natural. As etapas disputadas até o momento foram realizadas em lugares que não possuem mar: Joinville, Curitiba e Guarulhos (esta última disputada em um estacionamento de um shopping).

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– Os atletas e a organização já se acostumaram com esse tipo de coisa. Eu diria que na maioria das vezes, a estrutura em cidades não-litorâneas é até melhor que na praia, pois muitas vezes, os hotéis e restaurantes estão em locais mais pertos – comenta o dirigente.

Interesses da Confederação Brasileira de Vôlei e do Banco do Brasil, patrocinador do Circuito, explicam as andanças da competição pelo interior do Brasil: na temporada 2006, nada menos que 50% das etapas serão em cidades que não possuem praia (Joinville, Curitiba, Guarulhos, Porto Alegre, Várzea Grande (MT), Juiz de Fora, Palmas e Brasília).

– Fazemos isto desde 1992, mas não em número tão grande quanto agora. A CBV tem o interesse de divulgar o esporte por onde a gente ainda não passou e o patrocinador busca locais novos para fazer negócios – justifica Marques. Na capital federal e em Londrina, a arena até se tornou fixa.

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