O assessor de imprensa da Comissão de Táxis e Limusines de Nova York, Allan Fromberg, deu a versão do órgão sobre a abordagem que precedeu a morte do gaúcho, em entrevista por e-mail. Segundo ele, Machado foi socorrido imediatamente.

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Zero Hora – Qual é a versão da TLC sobre os fatos que levaram à morte de Luiz Mauro Machado?

Allan Fromberg – No final da tarde de quinta-feira, fiscais da Comissão de Táxis e Limusines trabalhando no aeroporto John F. Kennedy observaram passageiros sendo largados por um carro de passeio, sem placa licenciada pela TLC, dirigido por um indivíduo não licenciado. Foi confirmado com os passageiros que eles tinham pago pela viagem.

Os fiscais pediram ao motorista sua carteira e seu registro. O motorista tornou-se beligerante e empurrou um de nossos oficiais.

Apesar de repetidos avisos, o senhor Machado recusou-se a cooperar, e os fiscais lhe deram voz de prisão e o algemaram. Pouco depois, ele teve o que parecia ser uma convulsão. Os fiscais imediatamente removeram as algemas e chamaram uma ambulância, e o motorista foi conduzido ao Jamaica Hospital. Além de não ter registro da TLC, também certificou-se de que sua carteira de motorista fora suspensa.

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ZH – Havia passageiros com o motorista no momento da prisão?

Fromberg – Não, os passageiros haviam deixado o veículo. Muitos de nossos fiscais os seguiram para conversar e confirmar que, de fato, houve uma atividade não licenciada/ilegal.

ZH – Há alguma explicação para a família não ter sido avisada imediatamente da morte?

Fromberg – Uma vez que não tivemos contato com o senhor Machado a partir do momento em que ele foi levado pelos socorristas até o hospital, não podemos responder por que a família não foi informada ou esclarecer de quem era o papel de informá-la. A investigação provavelmente esclarecerá esses fatos.