A direção da Chapecoense reforçou na manhã desta quinta-feira que a contratação da Lamia, empresa aérea que transportava a delegação do clube para a Colômbia, se deu por critérios exclusivamente técnicos. Em coletiva à imprensa, o porta-voz oficial do clube, Andrei Copetti, negou que a escolha da empresa tenha ocorrido por recomendação da Conmebol ou da prefeitura da Chapecó. Segundo o representante do clube, a mesma companhia já havia sido responsável por uma viagem do time até Barranquilla, ainda este ano, também para a disputa da Sul-Americana.

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— Portanto, não é novidade que a Chapecoense tenha contratado esta empresa. Os critérios foram absolutamente técnicos. Um deles foi a qualidade da aeronave, a mesma utilizada pela família real britânica, com todas as condições de segurança e conforto necessárias para viagens de curta e média distância — declarou.

O representante do clube ainda apontou que a contratação das empresas de viagem costumava ser centralizada por diretores de logística, da administração e pelo presidente do clube, todos mortos na viagem. Assim, o clube ainda busca mais informações para esclarecer eventuais questionamentos.

O contato inicial para a última viagem do clube, afirmou Andrei Copetti, partiu da própria companhia aérea.

— Eles nos procuraram e ofereceram seus serviços, foi analisado o custo benefício — reforçou.

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