O canal de humor na internet mais brasileiro de todos os tempos está completando um ano nesta terça. O Porta dos Fundos merece os parabéns. Se não for pelo primeiro aniversário no mundo pouco conhecido e desafiador da web, que seja pela audácia e coragem de enfrentar todas as semanas um público ávido por risadas mas também o mais crítico de todos, já que assiste ao que quer e porque gosta.

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Essa parece ser a receita de sucesso do grupo, uma propaganda de porta em porta, ou melhor, de PC em PC. Nada dos meios massivos de comunicação. Eles abriram mão de gravar em qualquer emissora de televisão para terem a liberdade editorial de escrever e gravar o que quisessem e considerassem bom.

O êxito dos vídeos surpreende não só a quem acompanha o trabalho da equipe, mas os próprios sócios. Em apenas um ano, são mais de 400 milhões de visualizações em pouco mais de cem vídeos, exibidos religiosamente às segundas e quintas para um séquito de 4,7 milhões de assinantes.

Do mundo virtual para um mundo mais concreto, o grupo se prepara para lançar seu primeiro livro com esquetes dos vídeos que eles mais gostaram de fazer. Com prefácio de Luis Fernando Veríssimo, a obra reúne 37 roteiros, acompanhados de fotos e comentários dos autores explicando a inspiração de cada um deles – além de um QR Code que leva o leitor diretamente ao vídeo.

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Para entender um pouco deste universo do Porta dos Fundos, conversamos por telefone com Gregorio Duvivier, sócio-fundador do canal e também ator. Ele fala sobre este um ano de história, a rotina, os desafios e ainda sobre os planos do grupo para um futuro próximo e outro nem tão distante assim.