A Operação “Infância Protegida” foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (26) para combater o crime de pornografia infantil e infanto-juvenil na internet. Ao todo, 11 mandados de busca e apreensão foram expedidos e, até às 12h30min de quarta, nove pessoas haviam sido presas em flagrante em sete cidades de Santa Catarina. Os investigados são suspeitos de acessarem e compartilharem conteúdo de pedofilia.
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A investigação, que conta com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP/SC), começou há alguns meses a partir de denúncias de populares e apurações próprias da Polícia Civil. Durante as buscas, equipamentos foram apreendidos e serão periciados pelo IGP.
O crime investigado é de adquirir, possuir ou armazenar conteúdo de pornografia envolvendo criança ou adolescente, previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena máxima é de quatro anos de reclusão.
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Três homens foram presos em São José e uma prisão foi feita em cada uma das demais cidades: Florianópolis, Rio do Sul, Lages, Barra Velha, Penha e Brusque. Nos locais das buscas se verificou que existem tanto pessoas que apenas acessavam conteúdos de pedofilia, como outras que compartilhavam a informação.
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— A partir de agora, através da perícia, vai ser feito um laudo onde vamos poder apurar se existem de fato algumas pessoas que esses pedófilos tinham acesso direto e teriam praticado algum ato presencialmente e não só pela internet — explicou o diretor de Inteligência da PC, delegado Alfeu Orben.
A investigação ocorre com uso de informática forense pelo laboratório especializado da Polícia Civil de Santa Catarina. Agora, com o inquérito instaurado e com os autos de flagrante lavrados, a investigação vai ter continuidade com os trabalhos de perícia.
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