O que era pra ser um desafio de pole dance entre PBs acabou virando uma perfomance solo de Porã.

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– O Pedro Smaniotto arregou, mas eu tenho coragem e vim aqui honrar o nome do Pretinho – disse de cara o participante.

Para ajudar na empreitada, pedimos socorro à professora Ana Cardoso, do Estúdio On Heels, que começou a aula com uma seção de alongamento. Nesse momento já deu para perceber toda a (falta de) graciosidade, flexibilidade e desenvoltura do nosso convidado que, superadequadamente, vestia uma bermuda jeans. Fora o traje, ele tratou de arrumar rapidinho mais uma boa desculpa para justificar a má atuação:

– A virilha tá ruim por conta do futebol de domingo.

Entre muitas risadas e caras e bocas na expectativa de sensualizar, Porã foi seguindo as dicas de Ana e tentando aprender os movimentos. Ela explicou ao aluno que o pole dance é praticado no exterior e que só chegou ao Brasil, como modalidade esportiva, há mais ou menos quatro anos.

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Claro que tem uma mulherada que procura o estúdio em busca de uma coreografia para fazer para o namorado ou marido, mas Ana garante que as pessoas acabam se apaixonando e aderindo ao pole fitness como atividade física. Segundo ela, os maiores benefícios são as melhorias do alongamento, do condicionamento e da coordenação.

E foi justamente esse último item que pegou para Porã:

– É muito difícil fazer isso, ainda mais pra mim que tenho problemas de coordenação. O conjunto braço e pernas compridos mais barriga grande não dá muito certo.

Claro que em menos de uma hora não daria para fazer grande coisa (além de garantir as cenas hilárias que você confere aí no vídeo), já que é necessário pelo menos um ano de prática, com uma ou duas aulas semanais, para se conseguir executar os movimentos mais complexos, aqueles lá de cabeça pra baixo e tal.

Ah, convém lembrar que Porã pagou mico sim, mas que pole dance não é exclusivo para mulheres. Na versão masculina ele exige mais força e destreza, sem focar tanto no glamour e na sensualidade. No final, o PB acabou fazendo uma mistura de tudo isso e soltou a diva que existe dentro dele, como dá para ver ali na foto. A experiência ele resumiu da seguinte forma:

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– Foi massa, mas quem sabe da próxima vez vocês me levam para voar de asa delta, fazer paraglider ou tirolesa. Tudo menos bungee jump! Na verdade foi ridículo, baita de um vexame, não fiz quase nada e tô todo dolorido.