Uma equipe exclusiva para atendimento a denúncias sobre criadouros do mosquito transmissor da dengue foi destacada pelo Centro de Controle de Zoonoses para agilizar a análise e o combate aos focos do Aedes aegypti.

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Moradores já estão utilizando o serviço. Foi o caso da denúncia de Raquel Gottschalk, que no dia 5 de novembro avisou sobre a possibilidade de haver larvas do mosquito na Praça dos Bombeiros, no Centro. Na manhã desta segunda-feira, dia 9, os técnicos do Programa de Combate à Dengue já estavam no local para a vistoria.

A Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde é o canal de comunicação da população para denunciar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. Os telefones são (48) 3239-1537 ou 3239-1569. Há também um espaço da ouvidoria para denúncia on-line, na página da Secretaria de Saúde.

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As denúncias são encaminhadas ao Programa de Combate à Dengue, que faz o trabalho de análise e contenção dos possíveis focos. Em média, levam sete dias para a resposta sobre a reclamação.

São recebidas atualmente 15 denúncias por semana por meio da Ouvidoria da Prefeitura e do Sistema de Informação em Vigilância Sanitária. Esse número aumentou cerca de 300% desde a metade do ano. Essa é mais uma das ações que envolvem as principais secretarias municipais e a Comcap na luta para evitar que uma epidemia de dengue se instale em Florianópolis.

O Município iniciou, também, uma grande campanha, envolvendo a população, associações de bairro e de classe, escolas e creches e todas as equipes de fiscalização da Prefeitura.

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Casos no Estado

Apenas neste ano, o Estado de Santa Catarina registrou cerca de 3,3 mil casos da doença, a grande maioria no município de Itajaí.

A capital catarinense segue sem registros de contaminação dentro do próprio território. Desde o começo do ano, foram encontrados 227 focos, sendo 185 no Continente, 28 no Norte, cinco no Centro e nove no Leste.

Uma das explicações para o maior número de focos na área continental é a grande quantidade de ferros velhos, borracharias e áreas com acúmulo de lixo e entulhos. Além disso, há um maior fluxo diário de veículos de carga provenientes de cidades que convivem com a doença.

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