Elas estão nas mãos dos goleiros do Brasil, da Bélgica, da Rússia, da Suíça, da Polônia, da Nigéria, da Austrália, da Arábia Saudita, da Suécia. Não eram tão comuns antes da Copa, mas, desde que a competição começou, parece que boa parte dos goleiros resolveu adotar o figurino: agora, muitos usam luvas pretas, que, além de serem novidade, têm algo de especial?
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Há modelos lançados pela Adidas e pela Nike que, garantem as fabricantes, são mais leves e têm melhor aderência em comparação a outras luvas. No caso da Nike, a Mercurial Touch Elite descarta o tradicional fecho: no punho, é flexível e se adapta às mãos do goleiro. Minimalista, pelo menos visualmente, as luvas pretas têm 66% menos componentes do que outros modelos da Nike. Assim, também consegue ser 33% mais leve e 47% mais fina, de acordo com a marca.
O conceito foi desenvolvido, conforme a empresa, por meio de observações em outras modalidades, como golfe, futebol americano e beisebol. As luvas pretas da Nike foram lançadas em maio, mas goleiros profissionais tiveram a oportunidade de testá-las antes disso — até para dar tempo de decidirem se as usariam na Copa da Rússia.
Em fevereiro, Jack Butland, reserva da seleção inglesa, estreou o modelo em um jogo da Premier League. Já o modelo quase todo em preto da Adidas, o Predator Pro Nite Crawler, é mais antigo e conta com a alça habitual.
Goleiros que já usaram as luvas pretas na Copa
Alisson – Brasil
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Yann Sommer – Suíça

Francis Uzoho – Nigéria
Mathew Ryan – Austrália
Thibaut Courtois – Bélgica
Wojciech Szczesny – Polônia

Mohammed Al-Owais – Arábia Saudita
Robin Olsen – Suécia
Igor Akinfeev – Rússia
