A temporada de agroglifos em Santa Catarina começa a ganhar atenção em outubro e novembro, período em que a expectativa pelo primeiro sinal misterioso do ano se intensifica. Os desenhos, que surgem de forma silenciosa e sutil nos campos de trigo continuam despertando fascínio e questionamentos sobre a origem.
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O ufólogo Ivo Dohl, de Xanxerê, Oeste de Santa Catarina, que acompanha o fenômeno desde 2008, relembra a primeira aparição registrada em Ipuaçu.
— A primeira foto de um agroglifo que tirei foi em 8 ou 9 de novembro de 2008. Subi em uma colheitadeira para registrar a imagem, porque não havia drone na época. A foto girou o mundo e a partir dela a revista UFO passou a divulgar o fenômeno — conta Dohl.
É justamente nessa época, no fim da primavera, entre outubro e novembro, que ocorre a colheita do milho. O período é propício para o aparecimento dos sinais misteriosos, segundo o ufólogo.
O fenômeno voltou a despertar interesse com relatos recentes de luzes estranhas no céu, que surgem em diferentes pontos do Estado.
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— Alguns sinais de esferas luminosas, que alguns chamam até de drones extraterrestres, têm sido registrados. Há também interpretações espirituais e cósmicas de médiuns, que indicam possíveis origens em regiões subterrâneas ou até em outros sistemas — acrescenta.
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Ainda de acordo com o ufólogo, as plantações de trigo parecem ser escolhidas por sua delicadeza: as marcas surgem sem danificar a cultura, de forma quase imperceptível. Recentemente, moradores de Ipuaçu, Ouro Verde e de outras cidades, enviaram imagens que reforçam a expectativa de novos agroglifos.
— Pode ser um indício de que Ipuaçu será novamente uma referência no fenômeno — avalia Dohl.
O ufólogo ainda destaca que a documentação dos agroglifos é constante.
— Além das fotos, estamos sempre registrando sinais e evidências. Nosso canal, Mistérios Instituto, acompanha tudo isso e busca trazer informações verificáveis sobre os fenômenos — finaliza.
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