Reação é a palavra exaustivamente repetida no Guarani de Palhoça, lanterna do catarinense. Mas, na prática, o time não consegue fazer isso em campo. É o que aponta levantamento feito pela Hora de SC, com base na defesa do time.
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Se até a sétima rodada, o time, mesmo fazendo campanha ruim, tinha a zaga menos esburacada do campeonato, a coisa desandou após as goleadas sofridas para Chapecoense (5 a 2) e Joinville (7 a 0).
Já são 23 gols sofridos em 10 partidas. A maioria deles, 15 – ou 65% do total – saiu ainda no primeiro tempo. Na prática, isso significa duas coisas: desatenção e pressão adversária, geralmente no começo do jogo e também chance de reação – com todo o segundo tempo pela frente.
Só que, na bola, o time não reage. Em todas as partidas que começou perdendo, o time saiu de campo derrotado.
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É o que o técnico Joceli dos Santos pretende mudar, já a partir do jogo contra o Metropolitano.
– Tem que ter gana, vontade de reagir – repete o experiente treinador.
Entrosados
Falta de entrosamento não serve como desculpa. Em sete dos dez jogos, o time repetiu praticamente a mesma formação do miolo de zaga e dupla de volantes. Santiago, Tiago Sala, (zagueiros) Leandro Melo e Michel (volantes) jogam há quase dois meses juntos.
Estatísticas
:: O Bugre sofreu 23 gols até agora
:: Desses, 15 foram no primeiro tempo e oito, no segundo
:: Nas duas vitórias na competição, o time não sofreu gols.
:: Em todos os sete jogos que saiu perdendo, o Bugre sequer conseguiu o empate.
:: Dos 23 gols sofridos, 12 – praticamente metade – foram contra Chapecoense e Joinville, nas últimas rodadas.