Os eleitores norte-americanos irão às urnas em novembro e, provavelmente, vão escolher entre candidatos do partido Democrata ou Republicano para melhor representá-los. O cenário é bastante diferente do Brasil, que possui 29 siglas. Entenda, nesta reportagem, porque apenas dois partidos políticos dominam as eleições presidenciais dos EUA.
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Existem apenas dois partidos nos EUA?
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Desde 1852, o partido Democrata e o Republicano têm se revezado na Casa Branca. O que ocorre nos EUA é que o sistema é bipartidário. Por isso, os dois mais relevantes acabam disputando as eleições entre si. Mas isso não significa que existam apenas esses. Os Estados Unidos possuem outros partidos menores, como Partido Verde e Partido da Constituição.
Também é possível ser candidato independente, ou seja, sem ter ligação partidária. Bipartidarismo não é resultado somente de uma polarização.
O fato da votação ser indireta, eleição por maioria simples sem segundo turno e a autonomia de cada estado contribuem para o sistema funcionar dessa forma.
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Como são as eleições norte-americanas?
Outro aspecto que diferencia as eleições norte-americanas do Brasil é como os presidentes são escolhidos. Por lá, o voto é indireto. Em cada estado, a população escolhe seus delegados que representam os partidos. Esses são quem elegem o presidente. Mas para ser eleito, o candidato deve conquistar pelo menos 270 votos dos 538 delegados que compõem o Colégio Eleitoral.
Na maior parte dos estados, o candidato que fizer a maioria dos votos leva tudo (“winner-takes-all”). Dessa forma, não sobram votos para outros candidatos. Os únicos lugares que não funcionam dessa forma são Maine e Nebraska, que utilizam o sistema proporcional. Isso também incentiva os eleitores a apostarem no “voto útil” e não desperdiçar com candidatos que não tenham chances de serem bem sucedidos no pleito.
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