Os italianos são bastante orgulhosos de suas tradições culinárias. Desde os tempos dos navegadores até o período de migração, no século XIX, eles compartilharam sua gastronomia pelo mundo, e talvez por isso seja tão difícil encontrar alguém que não goste de pizza ou de uma boa massa. Na primeira experiência enogastronômica da Confraria do Vinho Itapema 2022, o menu será inspirado na tradicional cozinha italiana. Clássicos como Bruschetta, Arancini, Ravioli, Bracciola e Tiramisu estão no cardápio da noite, com ingressos disponíveis no site

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Mas por que a gastronomia italiana é considerada uma das mais democráticas do mundo? Para os nascidos no país da bota, menos é mais, e a simplicidade é uma das razões pela qual a comida italiana é tão popular (também explica o motivo de os italianos ficarem tão revoltados quando creme de leite é adicionado ao risoto ou quando nós brasileiros inventamos sabores de pizza fora do comum). A ideia é que os ingredientes sejam os mais simples, frescos e melhores possíveis. Seja na escolha dos insumos ou no modo de preparo, é uma comida acessível até mesmo àqueles que não são feras na cozinha.

O cinema e a cultura pop também desempenharam um papel muito significativo na popularidade da culinária italiana. Impossível esquecer da famosa cena do macarrão com almôndegas de A Dama e o Vagabundo, que junto com outros filmes icônicos contribuíram para o amor mundial pela comida italiana.

O fato de ser uma culinária apreciada em todo o mundo ainda tem a ver com a história. Os italianos são viajantes desde os tempos antigos, sempre em busca de novas terras e rotas comerciais, e levavam sua comida e suas tradições para onde iam. À medida que eles se mudavam para diferentes partes do mundo, levavam consigo suas receitas, influenciando diferentes culturas com seu estilo de cozinhar e de se relacionar com amigos e familiares ao redor de uma boa mesa.

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País também tem forte tradição quando o assunto é vinho

A Itália é um país coberto de vinhas de ponta a ponta, com um grande número de regiões vinícolas delimitadas, muitas delas pequenas e escondidas. Com uma grande variedade de castas nativas, além das tradicionais europeias, produz os mais variados estilos de vinhos com base nas práticas enológicas tradicionais, passadas de geração em geração.

“Na maioria são gastronômicos, refletem as características e tipicidades de cada região. Os brancos são bastante aromáticos, frescos e delicados, alguns potentes e longevos. Os tintos são clássicos, robustos e elegantes, em geral com taninos pronunciados e bom teor alcoólico”, explica Regina Essenburg, Sommeliére da Decanter Florianópolis.

Para o jantar da Confraria Itapema do dia 31, a escolha dos vinhos teve como base a harmonização ditada pela Escola Italiana, com o objetivo de valorizar a gastronomia e o próprio vinho, de forma a um complementar o outro.

“Para o Ravioli de mussarela de búfala sugerimos um vinho fresco e delicado, com notas cítricas para para acompanhar a leveza do prato e gerar um toque agradável ao paladar.

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Já com a Bracciola ao molho de vinho, um prato mais estruturado, um tinto Nero d’Avola de bom corpo e tipicidade, muito redondo para somar nas sensações em boca. Com a sobremesa Tiramisu, um Lambrusco dolce – no conceito da harmonização de concordância – doce com doce, num resultado que deverá ser surpreendente!”, finaliza a Sommeliére.

Confraria Itapema

Primeira edição: 31 de agosto

Local: Alameda Casa Rosa

Ingressos: confrariaitapema.com.br

Saiba mais no canal da Confraria Itapema no NSC Total.