A apresentação de Celine Dion nas Olimpíadas de Paris 2024 não foi apenas um espetáculo nunca visto antes, como também simbolizou uma das maiores conquistas pessoais e profissionais da cantora. Diagnosticada com a síndrome da pessoa rígida, uma rara doença neurodegenerativa que afeta severamente a mobilidade e a qualidade de vida, Celine Dion enfrentou desafios e conquistas para retornar aos palcos.

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Em seu emocionante documentário “I Am: Celine Dion” (Eu Sou: Celine Dion), Celine havia declarado com determinação que venceria a doença e voltaria aos palcos, “nem que fosse se arrastando.” Este espírito inabalável foi plenamente demonstrado quando ela subiu ao palco do maior evento televisionado do mundo, de pé, deslumbrante e com sua voz potente, arrebatando o público ao redor do globo.

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Entenda por que apresentação de Celine Dion nas Olimpíadas de Paris 2024 foi sua maior conquista

A síndrome da pessoa rígida (SPR)

A síndrome da pessoa rígida é uma condição neurológica rara que causa rigidez muscular severa e espasmos dolorosos, afetando drasticamente a mobilidade. Desde o diagnóstico, divulgado em dezembro de 2022, Celine Dion enfrentou uma batalha árdua, com sessões de fisioterapia intensiva e tratamentos médicos constantes. A determinação e a força de vontade da cantora foram essenciais para superar os obstáculos impostos pela doença.

O retorno triunfal nas Olimpíadas de Paris 2024

A abertura das Olimpíadas de Paris 2024 na icônica Torre Eiffel foi o palco da volta de Celine Dion. De pé, em uma performance inesquecível, ela mostrou ao mundo não apenas sua resiliência, mas também seu talento incomparável. A apresentação foi aclamada pelo público e pela crítica, sendo eleita o melhor momento da cerimônia de abertura.

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Linha do Tempo: momentos marcantes da carreira de Celine Dion

Década de 1980

  • 1981: Lança seu primeiro álbum em francês, “La Voix du bon Dieu”.
  • 1983: Primeira artista canadense a receber um disco de ouro na França.

Década de 1990

  • 1990: Lança “Unison”, seu primeiro álbum em inglês, que a coloca no cenário internacional;
  • 1992: “Beauty and the Beast”, dueto com Peabo Bryson, ganha o Oscar de Melhor Canção Original;
  • 1996: “Falling into You” vence o Grammy de Álbum do Ano;
  • 1997: “My Heart Will Go On” torna-se um dos maiores sucessos da história da música, tema do filme “Titanic”.

Década de 2000

  • 2003: Inicia sua residência de sucesso em Las Vegas, “A New Day…”;
  • 2007: Recebe a Legião de Honra da França.

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Década de 2010

  • 2016: Lança “Encore un soir”, álbum dedicado ao seu falecido marido, René Angélil;
  • 2019: “Courage”, seu álbum mais pessoal, alcança o topo das paradas.

2022: Diagnóstico de SPR

  • Em dezembro de 2022 Celine torna público seu diagnóstico de síndrome da pessoa rígida (SPR).

2024: O retorno na Torre Eiffel

  • O documentário “I Am: Celine Dion”é lançado no dia 17 de junho na plataforma de streaming Amazon Prime Video;
  • 2024: Retorna triunfalmente ao palco durante a abertura das Olimpíadas de Paris.

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